Nos dias de hoje, todos já ouvimos falar que os empregadores, procuram competências bem definidas e actuais para os seus empregados. Há uma busca continuada, do que hoje se designa, por talento que mais não é, do que pessoas capazes de exercer em pleno, com as devidas competências, uma profissão neste ou naquele sector.

Os empregadores actuais, procuram uma combinação de competências técnicas (em inglês, hard skills) e competências interpessoais (em inglês, soft skills) que garantam a adaptação e a contribuição de qualquer candidato para o sucesso de qualquer organização. Vejamos cada uma delas

Competências técnicas vs. comportamentais

CategoriaDescrição e Exemplos
Hard Skills (Técnicas)Conhecimentos e habilidades que se podem quantificar. Por exemplo, dominar um software específico, ter fluência em inglês, ter certificações de vários domínios técnicos
Soft Skills (Comportamentais)A seguir vêm as competências interpessoais e de personalidade que são essenciais, para o ambiente de trabalho. Por exemplo, resiliência, saber comunicar com colegas, clientes, liderança, empatia relativamente às diferentes situações.

Mas existem também outro tipo de qualidades que hoje os empregadores procuram com mais intensidade. Relacionam-se com a competição existente no mercado e, também, pelas implicações da tecnologia, pois o intervalo entre uma situação e o seu resultado, é cada vez mais curto, exigindo um conjunto de qualidades integradas na decisão, em menos tempo.

Aqui ficam algumas dessas qualidades, para reflectirmos:

  • Mentalidade de crescimento e motivação: vontade de aprender (curiosidade), proatividade e entusiasmo para adquirir novos conhecimentos e adaptarmo-nos a novos desafios;
  • Adaptabilidade e flexibilidade: capacidade de gerirmos mudanças, e ajustarmo-nos a novos ritmos de trabalho e decisão, sabendo lidar com situações de stress de forma positiva;
  • Comunicação e trabalho em equipa: capacidade para escutarmos ativamente colegas e chefias, sabendo transmitir ideias de forma clara e colaborar harmoniosamente com toda a organização, independentemente da posição hierárquica de cada um;
  • Resiliência e ética: capacidade de lidarmos com adversidades, que sempre surgem, sabermos assimilar críticas e, fundamentalmente, atuarmos com honestidade, integridade e alinhamento com os valores da empresa ou outra organização em que estejamos;
  • Orientação para resultados (produtividade): foco na entrega de um valor resultante do nosso próprio trabalho para o conjunto da empresa, envolvendo-nos no cumprimento de metas ao mesmo tempo que demonstramos como as nossas ações impactam positivamente a entidade em que trabalhamos;
  • Conhecimento tecnológico: estarmos atualizados e possuímos conhecimentos nas tecnologias relevantes para a nossa área de trabalho (ferramentas digitais, IA, entre outras);