No mundo da moda e da confecção, não basta saber coser peças de tecido; é preciso saber gerir a criação, a qualidade dos tecidos e, muito importante, o(a) cliente.
Ou seja, é necessário mais do que máquinas. Ou ainda de outra forma, um profissional precisa de arte, técnica e muita disciplina.
O trabalho de um técnico de modelagem e confecção num atelier, é uma combinação, quase, mágica de diferentes competências. É essa arte em saber combiná-las da melhor forma, que separa os bons profissionais, dos melhores.
Mas vejamos o que está em jogo.
No lado, das competências técnicas propriamente ditas, estão tarefas relacionadas com a modelação e o molde, onde temos que saber desenhar o molde (vamos lá, o esqueleto da peça) do zero. “Sem um bom molde, a roupa não assenta”, dizem os profissionais.
Conhecer os materiais, dominando o comportamento dos diferentes tecidos – linhos, seda, malhas -, sabendo a melhor técnica para cada um, ajuda a fazer a diferença nas melhores peças.
Sabendo fazer os moldes e ter um bom conhecimento dos materiais, permite que os acabamentos (forros, bainhas invisíveis, fechos) sejam de qualidade, para garantir a durabilidade da peça que foi construída e, no final, ter o cliente satisfeito. Se falarmos das competências comportamentais, estamos a falar de outras características que são essenciais num profissional. Analisemos também, cada uma delas.
a) Precisão e paciência
São dois factores decisivos na qualidade final, que exigem foco e atenção constantes; uma medida mal tirada, estraga a peça;
b) Visão espacial e criatividade
Aqui está outro aspecto essencial e que se prende com a nossa capacidade de conseguir “ver” o resultado final a partir de uma ideia ou um desenho;
c) Gestão do tempo e prazos
Entregar as peças aos clientes nas datas prometidas, evidencia que soubemos determinar os tempos de cada tarefa (moldes, medidas, tecidos…), o que faz toda a diferença na fidelização e captação de novos clientes.
Importa dizer, que este artigo foi possível graças à experiência acumulada com o curso de modelagem, corte e confeção que o CIT vem mantendo na sua oferta formativa, o qual tem sido frequentado por centenas de formandos ao longo do tempo.


