A nossa vida profissional está em transformação. As decisões de ficarmos ou procurarmos novos desafios, exigem reacções ponderadas e não emotivas.
A ponderação, exige de nós, uma análise consciente e estruturada. Com este artigo, pretendemos dar uma ajuda nesse sentido.
É preciso que tenhamos consciência, que a nossa satisfação pessoal vai além do salário que, sendo decisivo, não “anda sozinho”. Aspectos como a motivação, a produtividade e o bem-estar geral de todos os que trabalham, são essenciais para cada um de nós.
Daí ser necessário, falarmos com nós próprios e colocarmo-nos algumas questões que, no fundo, são a nossa reflexão pessoal.
Desde logo, devemos colocar uma primeira questão relacionada com o dia-a-dia do nosso posto de trabalho. Algo que seja significativo. Isto é: no meu dia-a-dia, eu consigo ver o resultado do meu trabalho e as suas implicações no conjunto da entidade onde trabalho?
Mas há outras interrogações que devemos colocar a nós próprios:
- Gosto das minhas tarefas?
- Sinto-me valorizado na empresa? O relacionamento com colegas e chefias, é positivo e construtivo?
- Em relação aos meios de trabalho que temos, é importante avaliarmos se temos as ferramentas, os recursos e a autonomia necessários para fazermos o trabalho com eficácia, dentro das condições de segurança associadas às nossas tarefas
- Em relação ao reconhecimento e valorização, é importante saber se o meu esforço e o meu contributo são valorizados
- Consigo ter um equilíbrio saudável entre a minha vida profissional, pessoal e familiar? Consigo ter tempo para fazer outras actividades de que gosto?
Outro aspecto, que é decisivo é se vemos oportunidades de crescimento, para assumirmos novas responsabilidades na entidade em que trabalhamos.
Por último, temos que estar também atentos(as) aos nosso indicadores pessoais, como sejam:
- Temos falta de motivação para o trabalho e este aspecto, traduz-se em absentismo?
- Sentimo-nos mentalmente desligados dos objectivos da empresa?
- Sentimos stress ou sobrecarga de trabalho? Se assim for, temos que pensar o que fazer, mas primeiro leia e reflicta nos tópicos que atrás enunciamos. Depois fale com a(s) sua(s) chefia ou um colega em quem tenha confiança que pode dar-lhe outra perspectiva, independentemente do que está a sentir em determinado momento.


